quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...
William Shakespeare






   
Nossa vida é construída por aqueles que nos amam e por aqueles que se recusam a nos amar”
Seríamos muito felizes. 
Porque temos medo de amar? Nós padecemos das agonias da solidão, do isolamento, da frustração e da carência emocional e espiritual basicamente pelo fracasso no amor.
Se te perguntar quando foi e qual foi à última grande piada que ouviu ou leu, seus músculos faciais vão fazer os movimentos para rir novamente e vai pensar onde, quem enfim em todo contexto e pode até voltar a sentir o prazer que a piada lhe causou.
Se te fizer agora, a pergunta se já teve uma dor de dente e no que pensava quando estava com ela curiosamente veras que só pensa em si mesmo.
Vivemos um mundo repleto de dor. Dormimos e acordamos num mundo carente de amor. A maioria das pessoas está tão dominada pelo seu próprio sofrimento, que não conseguem extrair de si o bastante para amar de verdade.
Sem que percebamos, além da ansiedade e do medo, temos o “complexo da culpa” que é uma sensação pessoal obsessiva de maldade ou de pecado. E quando temos a sensação de culpa sem percebermos, inconscientemente, procuramos a punição.
Alguns chegam a se ferir fisicamente outros procuram parceiros já sabendo, que de algum modo, que essas pessoas irão puni-las.
Quando nas histórias a bruxa velha e feia insiste em falar para a jovem bela que ela é feia, o que quer é mante-la na torre em sua companhia. A jovem não está presa na torre, mas sim no medo de sua própria feiúra que a bruxa com tanta insistência e eficácia descrevera tantas vezes.
A bela jovem só consegue se libertar quando se vê refletida nos olhos de seu príncipe Encantado e percebe sua própria beleza.
Precisamos desesperadamente ver nossa própria virtude e beleza no espelho dos olhos de outra pessoa, se quisermos ser livres de verdade. Até esse momento permaneceremos trancados dentro de nossas próprias torres.
Se quisermos ser capazes de AMAR, temos que conseguir enxergar além de nós mesmos. Temos que prioriza com a felicidade e a realização do outro. Para isso temos que ter uma visão clara de nossas próprias virtudes e talentos sem o que não conseguiremos amar.
Quem já não experimentou em algum momento uma sensação de solidão e isolamento, um doloroso vazio que se torna uma insuportável prisão, pois temos a sensação de estar alienados dos outros, separados do grupo, sozinhos. Por sua própria natureza, essa solidão, como a dor de dente, centraliza em nós mesmos o foco de nossa atenção. Para preencher esse vazio, saciar essa fome saímos para procurar outras pessoas que nos amem.

Sabemos que essa solidão só pode ser preenchida pelo amor de outras pessoas, que precisamos nos sentir amados. Aí vem a nossa cabeça os clichês: “Não sou ninguém até que alguém me ame” ou “só crescerei se tiver pessoas que me amam ou se recusam a me amar.”
Criamos então um ciclo vicioso: a preocupação consigo mesmo e a convergência sobre si mesmo levam ao isolamento e a uma dolorosa solidão e procurando alívio no amor de outras pessoas, apenas tornamos mais profunda nossa solidão.
É preciso romper com esse ciclo vicioso e só vamos conseguir quando pararmos de nos preocupar conosco e começar a se preocupar com os outros. O outro tem que estar em primeiro plano, em ‘nosso’ lugar. Temos que responder às necessidades dos outros sem buscar a satisfação de nossas próprias carências. Só crescemos até onde conseguimos enxergar.
Se decidirmos amar para nos sentirmos realizados e felizes com toda certeza ficaremos desapontados e não cresceremos, pois estaremos restritos a nós mesmos.
AMAR significa ter consideração, ternura, grande afeição, apreciar, aceitação e interesse pelas pessoas a quem você está tentando AMAR. Só podemos amar os outros na medida em eles ocupam o foco de ‘nossa’ mente, coração e vida. Só posso me encontrar, esquecendo-me de mim mesma.
Enfim como diz o letrista da música:
Diz que se ama, Acha que engana, Controla o fogo, Se fecha e corre, Se alguém, descobre seu ponto fraco, Não abre o jogo, Me fiz de bobo, Armei meu laço sem embaraço, Pra vencer no cansaço,Toquei no seu interior, Mas ela não se entregou, Fiz tudo para conquistar, O amor que vi no seu olhar, Agora eu descobri teu segredo
Tem medo de amar, tem medo

Façamos como quem nos deu a maior prova de amor:
 “Deus não criou o mundo a fim de ganhar alguma coisa, mas a fim de DOAR alguma coisa…

domingo, 26 de setembro de 2010


               

             PARA O MEU ÚNICO E ETERNO PAI...

     Já se passaram 2 anos  que você partiu e a sensação que tenho é que a qualquer hora você entrará porta a dentro para me contar algo de bom, me pedir algum favor, perguntar se preciso de alguma ajuda com a nathy ou perguntar se esta tudo bem...
 Como você faz falta...
    A Nathy olha para o céu e diz que o vovô está nas estrelas... não queria que estivesse nas estrelas...queria o senhor aqui...
Quanta saudade eu sinto... kd seu abraço? kd seu sorriso? pq teve que ir embora ? Sua ausência me desestruturou...Busco respostas e não encontro...pq sempre achei q o meu super herói jamais morreria...vivo hj com a metade do meu coração...pq levou junto com o senhor a outra...está difícil...pensei q o tempo fosse curar a minha saudade...engano... só aumentou..ainda bem que os sonhos existem... hj eu vivo pq consigo te encontrar através deles...


HJ MINHA SAUDADE NÃO SE FINDA...MINHA SOLIDÃO ME ABRAÇA TÃO FORTE QUE SUFOCA OS MEUS SENTIDOS...NÃO CONSIGO VER SAÍDA...NÃO CONSIGO VER FELICIDADE NO MEU DESTINO...A SENSAÇÃO QUE EU TENHO “É QUE EU PARTI E NÃO PERCEBI”’ GOSTARIA MUITO DE CORRER AO SEU ENCONTRO COMO ANTES...PARA PULAR NOS SEUS BRAÇOS DE CONFORTO...E SER FELIZ MAIS UMA VEZ...

    Te amo...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010




    Eu sou uma mistura, eu sou o seu oposto, sou tudo que você odeia e gosta, sou o que te completa e te desanda. Sou o que te trás a vida, que te dá sentido, que lhe dá abrigo. Sou alguém que te ama, que te apóia... sou os livros que quero ler, as músicas que quero aprender, a saudade que sinto do meu amor quando passamos algumas horas sem se ver, sou a preguiça de pensar, a agilidade de perceber, o dinheiro poupado quando pouco e o desperdiçado quando muito, a ansiedade que me mata e a paciência que também me mata. O tudo bem, tudo certo, tudo tranqüilo, ta bom pra mim que faz chatear quem mais amo. A falta de atitude tão cobrada. A confiança descarada. A insegurança medrosa. E o medo do inseguro. Choro demais. Sou ridícula. Sou as recordações de quando eu não sabia de nada. Sou a consciência de que o mundo é grande e somos muito pequenos. Que ainda tenho todo esse mundo para aprender e querer. Sou as noites mal dormidas. Sou minhas horas na cozinha quando quero agradar alguém... O café quente a qualquer hora. Sou a pizza da padaria... Sou o mate leão...sou o pavê...sou a gastrite em pessoa...sou o free qdo relaxo... Sou a criança que ainda reina e a adulta em processo. A mulher que agrada, a boca mais bem beijada . A inquieta mais acalmada. Sou vaidosa... amiga...  Sou descolada e muito conservadora. Sou as saudades infindáveis da bronca do meu pai quando ele percebia que eu estava frágil, sou um coração vazio por sentir tanta saudade...sou a tristeza da minha mãe por não conseguir ser algo melhor , A conselheira do meu irmão e as brincadeiras com a minha filha  ...  Sou as declarações que fiz. Sou o tempo que demorei pra perceber o que é amar. Sou as lágrimas que causei por não me entregar. Sou o tempo que não sofri quando simplesmente merecia. Sou a lembrança do primeiro abraço do ano. Sou o reconhecimento de que quando amamos perdemos a posse de si mesmo e passamos a agir de acordo com as ordens do coração. Sou o equilíbrio. O desequilíbrio. Sou a sede... Sou a fome... a preguiça...a esperteza...a saudade... Sou a expectativa de algo melhor... E a angustia de saber que está perto. Sou a expectadora dos poetas e a não-poetiza. Sou muito desligada. Sou a mais carinhosa. Dou a vida por quem amo. Mas somente por quem amo. Sou a vontade de  ser livre...de ser eu....e a certeza que esse dia chegará. Sou a dívida que me deixa sem sono.  Sou minha casa sempre limpa e organizada, mas também sou a cama bagunçada. Sou a chuva que não molha o rosto e principalmente as lágrimas que inunda-o. Sou as roupas que ganhei que comprei. Sou as pequenas palavras ditas e ouvidas . Sou as discursões antes de dormir. Sou o sorriso...a tristeza... " Sou tudo e mais um pouco pois sou absolutamente nada. Sou tudo que falo. Mas principalmente tudo que calo.